Não sei se hoje poderia ter feito isso, depois de tantas medidas de precaução antiterrorista que a América e a Europa, principalmente, se viram obrigadas a tomar, após o tremendo e inesquecível atentado de 11 de Setembro.
De vez em quando, todos somos alertados para novas descobertas de iniciativas terroristas e novas precauções, cada vez mais drásticas, mais minuciosas, mais vastas…cada vez utilizando mais meios de detecção e de defesa. Assim, as pesquisas na Internet e as escutas, em toda a parte e com todos os meios possíveis, tornaram-se um lugar comum em todos os países, algumas vezes com prejuízo das próprias liberdades individuais.
Portugal não fugiu à regra, sujeitando-se igualmente a normas de cooperação internacional rígidas e inquestionáveis.
O nosso sistema de escutas já tinha dado provas de eficácia intervencionando os telefones fixos e móveis na caça aos ladrões, aos pedófilos, aos corruptos, aos aldrabões das facturas falsas e fuga ao fisco, aos viciadores das arbitragens de futebol, às redes de emigração clandestina, aos traficantes de droga, eu sei lá que mais…mas não sabia que podia ir mais além.
Entretanto, eis que dou de caras com uma notícia sensacional:
(2008-01-11 15:35:52)
A Torre Eiffel fora salva graças a escutas feitas por gentes portuguesas…
Nem acredito! Eu que tantas vezes descartei a habilidade dos escutas de serviço e desvalorizei as escutas de base, estou desolado.
Afinal nas escutas somos os melhores!
Peço desculpa.
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