quarta-feira, 30 de julho de 2008

ASSEMBLEIA DE FALTOSOS

Exemplo dispensável

Uma notícia badalada hoje, relativamente à Assembleia da República, refere o número de faltas dos senhores deputados às sessões legislativas, podendo tirar-se, desde já, algumas conclusões.

Em primeiro lugar, que os deputados do PEV, com 1 falta e do PCP, com 3,6 faltas por sessão, são os mais assíduos, subindo este número a 4,5 para o CDS-PP, 5, para o PS, superior a 5 para o Bloco e a 9, para o PSD, o grupo mais faltoso.

Já estava à espera de uma coisa destas, pois as imagens da Assembleia com numerosas cadeiras vazias, mostradas pela TV, eram bem esclarecedoras e só faltavam os números a complementá-las, dando o resultado de 1404 faltas, para os 230 deputados.

É uma Assembleia onde os faltosos se fazem notar, com uma média superior a 6 deputados por sessão legislativa, o que significa mais de 2,6 % de deputados ausentes, em média, em cada uma! Certo é também que, nalgumas sessões, como toda a gente aprecia pelas imagens da TV, a percentagem de faltosos é vergonhosa! É o caso das vésperas das pontes de feriado, por exemplo e, nestas alturas, a forma de proceder dos senhores deputados não se distingue da que pratica uma boa parte da população empregada do país. E não só.

Mas será demais, nos tempos que correm, a média dos 2,6%? Talvez não, mas é, acima de tudo, questionável!

Atendendo a que os senhores deputados são o espelho da Nação, parece-me que deveriam ter mais cuidado com a imagem que reflectem ao povo que os observa.

Por obrigação de ofício, porque têm mais responsabilidades e melhores condições de vida que a maioria das gentes que neles votaram, exige-se deles, sempre, o bom exemplo.

Dos maus que nos impingem por aí, estão os portugueses fartos!

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