É preciso ter vergonha
O espectáculo tem sido deprimente e, pior do que as cenas e as notícias vindas a lume nos dias 4,5 e 6 deste quente mês de Julho, envolvendo magistrados de topo de uma instituição cúpula do deporto rei, não vai haver, de certeza.
Mas elas correm ainda o risco, ao serem continuadas em próximos capítulos, de extrapolação para a outra Justiça, a dos tribunais comuns, ela também já de si tão maltratada...e isso é péssimo!
Haja vergonha! Um mínimo de vergonha!
Não admira que alguns comentários lidos na imprensa indiquem, como a melhor saída desta crise, uma vassourada geral na gente que não sabe comportar-se à altura do seu posto e das suas responsabilidades.
Talvez isso não venha a acontecer, mas o certo é que, quem não sabe comportar-se correctamente, nem dar-se ao respeito, no exercício das suas funções, com toga ou sem ela, dificilmente poderá ser respeitado.
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