O caso é que os olhanenses se puseram a cultivar algas, já que cultivar batatas nunca foi o seu forte e, nos tempos de hoje, estava também fora de causa. Na era dos computadores, as algas, segundo eles, serão a única coisa que dará resultado em Olhão, além do atum...e este cada vez menos.
Os fulanos tiveram olhinhos! Além disso, são patriotas por excelência, como diz a canção:
Oh vila de Olhão
Da Restauração...
E agora, com a agricultura tradicional de rastos, lembraram-se de cultivar o oceano que fica mesmo
Sei que também estão criadas as condições, como agora se diz, para outra criação, a dos robalos e douradas, às toneladas, na Ria Formosa, fazendo assim com que os pescadores tradicionais de Olhão, aos poucos e poucos se transformem em agricultores marítimos consumados!
A bem da Nação!
É assim que se começa. Daqui a uns tantos anos, estamos esperançados de que haveremos de comer bacalhau de Olhão, como dantes se comia o da Terra Nova e agora o da Noruega!
Já estamos a ver os naturais da simpática cidade algarvia a gritar de contentamento, fazendo concorrência à canção de Elvas, do Paco Bandeira:
Oh algas, oh algas!
Bacalhau à vista!...
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