sexta-feira, 7 de março de 2008

COISAS DO ARCO-DA-VELHA

Proposta de uma solução acessível

Logo de manhã, ao abrir a caixa de correio electrónico, encontrei uma foto esclarecedora do mau estado da Educação em Portugal, em especial no que toca ao ensino da disciplina de Português, mesmo agora que os senhores professores estão na rua, em polvorosa.

Tratava-se de uma placa informativa colocada por um desconhecido funcionário da Câmara de Mafra, numa zona de obras ou melhoramentos em determinada via de acesso a um lugar qualquer. A «melhoria de assecibelidades» indicada pela placa com o nome da Câmara Municipal de Mafra em cabeçalho, com emblema e tudo, é um desconchavo total!

Mas não é só em Mafra que se encontram disparates destes. Um pouco por todo o país poderão encontrar-se placas como estas, em que o português foi atirado às ortigas. Por exemplo, numa enorme placa, numa das salas do Museu de Electricidade, em Lisboa, escreve-se em título, como pode ver-se na foto que eu próprio tirei:

«A disbuição de energia à saída dos alternadores»

com a transcriçã em inglês, para que não restem dúvidas:

«The Distribution of Energy from the Alternators»

Não sei como poderia corrigir-se, de uma vez por todas, esta ignorância ou descuido tradicionalmente expostos, a que o laxismo geral também já nem dá a mínima importância, nos dsias de hoje. Pois, imaginando que as chefias sejam cultas e cuidadosas e os soldados rasos do município ou outros, não, trata-se de uma permissividade ou falta de profissionalismo a toda a prova, da parte daqueles, ante os erros que estes possam cometer. A menos que…sejam tão ignorantes ou descuidados como eles!

Ocorreu-me um método para acabar de vez com todas estas barbaridades que são constantemente expostas ao «pagode», nas instituições e lugares públicos, já que os respectivos sábios responsáveis não conseguem corrigir e ensinar os profissionais seus alunos que têm a cargo.

Proponho que, daqui para o futuro, todas as placas, avisos, simples informações aos utentes dos serviços camarários ou públicos, em geral, sejam assinadas pelos seus autores. Deste modo se implementaria a sua responsabilidade, se acabaria com o laxismo e a exposição pública dessa, repito, ignorância tradicional.

Julgo, é claro, que ainda há um mínimo de sentido de vergonha nas pessoas deste país e que ninguém gostaria de colocar o seu nome a subscrever textos como o citado ou o fotografado que acima fiz imprimir, ou quaisquer outros semelhantes que abundam por aí.

A menos que eu esteja errado…

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